Código: | PA10 | ||||||||||||||||||||||||||
Sigla: | AE | ||||||||||||||||||||||||||
Secção/Departamento: | Artes | ||||||||||||||||||||||||||
Semestre/Trimestre: | 2º Semestre | ||||||||||||||||||||||||||
Cursos: |
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Nº de semanas letivas: | 15 | ||||||||||||||||||||||||||
Carga horária: |
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Responsável: |
João Paulo Rodrigues Pires |
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Corpo docente: |
Pedro Miguel Rebelo Felício |
Português
Conhecer e utilizar de forma adequada as diferentes tecnologias de captura de áudio e vídeo em eventos;
Revelar conhecimentos na utilização adequada de técnicas e tecnologias de iluminação natural e artificial Revelar autonomia na abordagem e na resolução de problemas;
Comunicar e interagir com os outros promovendo ambientes de trabalho produtivos;
Realizar edição em tempo real de áudio, imagem e vídeo de múltiplas origens, para projeção e/ou difusão.
Realização audiovisual “ao vivo”;
Tecnologias de gravação audiovisual;
Técnicas e tecnologias de edição “real time”;
Captura e edição audiovisual multicamara
Organização e coordenação de equipas multidisciplinares.
A componente audiovisual associada a um evento apresenta-se como uma forma de comunicação fortemente reconhecida socialmente que, integrando uma variedade de procedimentos e técnicas, assume uma posição importante em diversos domínios da produção e comunicação audiovisual.
Esta unidade curricular procurará articular os domínios conceptuais, técnicos e experimentais inerentes à produção de conteúdos para eventos, com o conhecimento dos meios e técnicas necessários para a difusão desses mesmos eventos. Procurar-se-á desenvolver acções que favoreçam a aquisição de conhecimentos específicos nesta área, aplicando-os, na conceção e concretização de projetos práticos, nomeadamente na produção de conteúdos audiovisuais para integração em eventos e na projeção de eventos “ao vivo”.
Através dos conteúdos a abordar, pretende-se dotar os alunos de um conjunto de instrumentos operatórios que vão ao encontro dos objetivos delineados e lhes permitam compreender, analisar e desenvolver as diversas componentes de um produto audiovisual ou de uma projeção “ao vivo”, tanto em termos técnicos como estéticos.
Pretende-se, assim, que os estudantes entendam a relevância do audiovisual num evento, que reconheçam as diferentes opções que os recursos técnicos e humanos colocam a nossa disposição e identifiquem os diferentes formatos em que as mensagens podem ser construídas e apresentadas.
As sessões serão centradas na discussão em plenário e/ou pequenos grupos a partir da informação fornecida diretamente pelo docente ou com recurso à utilização de materiais variados.
O processo compreenderá:
a) A discussão e análise de textos, vídeos ou bandas sonoras
b) A exploração dos processos e equipamentos de captura de vídeo/áudio
c) A edição não linear de vídeo/áudio
d) A conceção de projetos audiovisuais para integrar em eventos
e) A exploração dos processos e equipamentos de captura e projeção audiovisual “ao vivo”
f) A apresentação e discussão de trabalhos
Nesta unidade curricular serão utilizadas metodologias que, de forma estruturada, conjuguem as dimensões analíticas, crítica e experimental, propostas pelos conteúdos programáticos.
O trabalho desenvolvido será de natureza teórico-prática e prática, estando assente em duas grandes vertentes: por um lado o estudo das metodologias essenciais que permitirão realizar uma análise crítica e suportada em conhecimentos científicos dos objetos em estudo, permitindo ao estudante construir o seu conhecimento de uma forma sustentada; por outro lado, privilegiando uma dimensão experimental, a exploração das potencialidades comunicacionais e expressivas apresentadas pelos diversos processos e técnicas de produção e difusão audiovisual, nomeadamente no que respeita a eventos. Pretende-se, ainda, promover uma crescente autonomia na utilização dos diferentes equipamentos, assim como na realização de procedimentos, nos diferentes campos da produção audiovisual para eventos.
A articulação entre estas vertentes será desenvolvida quer através da realização de exercícios e propostas de trabalho faseadas que possibilitem uma aquisição sistematizada e fundamentada de conhecimentos e capacidades de análise e execução, quer através do contacto com produtos concretos e seus criadores, com vista a estabelecer uma ampliação das perspetivas criativas e tecnológicas inerentes a esta área. Neste sentido, as sessões de trabalho irão desenvolver-se em contextos distintos, contemplando a análise e discussão de produtos audiovisuais utilizados em eventos e a visita a produtoras e estúdios de gravação, a par de um trabalho de experimentação técnica dentro e fora da sala de aula.
Pretende-se, com esta metodologia estabelecer, nas sessões de trabalho, uma sistemática articulação entre a aquisição de conhecimentos teóricos e o desenvolvimento de competências funcionais nos diferentes campos da produção e difusão audiovisual para eventos, perspetivando a sua aplicação em contextos específicos.
Espera-se que cada estudante:
a) Participe nas sessões e na discussão das questões em análise
b) Execute os trabalhos propostos
c) Apresente os seus trabalhos
O trabalho desenvolvido na UC será objeto de avaliação no seguinte modelo:
1. Produção de conteúdos audiovisuais para o programa “informativo” 25%
2. Preparação e Realização de Evento (em equipa/turma) 25%
3. Realização de programa ”informativo” (em equipa) 50%
A avaliação da UC rege-se pelo Regulamento de Frequência e Avaliação (RFA) da ESE/IPS, num modelo de avaliação contínua. Ao estudante sem aproveitamento em avaliação contínua será dada a possibilidade de realizar exame de carácter essencialmente prático, a ser desenvolvido no período de exames de época normal, definido no calendário académico.
A assiduidade dos estudantes rege-se por um mínimo de 75% de frequência na componente de aplicação prática, excetuando-se os estudantes com estatuto especial (Artigo 24º do RFA). O estudante que não cumpra este requisito mínimo não poderá ser classificado em avaliação contínua.
ARIJON, D. (1976) - Grammar of the Film Language. Londres: Focal Press
ANG, T. (2005) – Manual de Vídeo Digital. Porto: Civilização
ARTIS, A. (2008) – The Shut up and shoot documentary guide. Focal Press
BARBIER, J. (1993) - Elaboração de Projectos de Acção e Planificação. Porto: Porto Editora
LOPES, S. (2014) – Manual Prático de Produção. Lisboa: Chiado Editora
UTTERBACK, A. (2016) – Studio Television Production and Directing (2ªedição). Londres: Focal Press
As avaliações, dos Conteúdos audiovisuais para incorporar no programa e da Realização de programa “informativo”, estão sujeitas à apresentação presencial, sem a qual o estudante não será avaliado.
Sítios de interesse para o desenvolvimento da unidade curricular:
Manual Mesa Roland VR 50HD: http://www.streamingstore.ca/store/documents/vr50hdmanual.pdf
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